Sinceramente não sei em que mundo vivo, enquanto não aguento mais ouvir e ver notícias sobre a morte, o sepultamento e a cerimônia fúnebre do pop Michael Jackson, que estou começando a não gostar mais de suas musicas de tanto ouvir, os noticiários esqueceram-se de informar para o Brasil que aquele ilustríssimo deputado dono do luxuoso castelo que vale uma bagatela de R$20 Milhões de reais, no interior de Minas Gerais, esse mesmo deputado Edmar Moreira (DEM-MG), saiu isento de punições pelo conselho de ética. Não ter o desplante de dizer que não foi dito ou divulgado, mas com certeza não com o merecimento que tinha, com os esclarecimentos devidos, pois mais uma vez nada se fez e nada se puniu.
Insisto em dizer que não entendo qual a funcionalidade do conselho de ética, se com tantas barbáries feitas por nossos ilustríssimos políticos, seja qual cargo e localidade desse nosso Brasil, e eles vêem aprontando há tanto tempo, e o jornalismo brasileiro nada mais faz sua função de trazer a verdade à público, e nos informar o que de fato esta acontecendo, nosso excelentíssimo Presidente da Republica tem o disparate de dizer que temos que parar com as ondas de “denuncismos” e que alguns merecem respeito pelo seu passado político, ou seja que o passado deve dar algum respaldo para cometer erros graves. CPI's são geradas, processos são instaurados pelo tal conselho de ética, e nada tem acontecido com nossos nobres parlamentares.
E não podemos deixar de chamar atenção para o fato de que, todos sem exceção sempre conseguem um habeas corpus preventivo, imagina agora se todos os assassinos, ladrões, sequestradores, traficantes e por ai a lista continuaria grande se não parar de classificar esta raça, na qual eu insisto em não me misturar, se todos esses conseguissem esse privilegio, nosso sistema carcerário seria provavelmente um dos melhores do mundo, pois não estaria como uma panela de pressão.
Com tal privilegio, o réu em questão teria o direito de permanecer calado, e assim sem responder a uma única pergunta não correria o risco de se entregar em algum deslize. Como alguém que, esta sendo acusado, tem o direito de entrar mudo e sair calado, e muito menos receber uma ordem de prisão por se negar a responder as perguntas de uma autoridade?
Mas por que esse presente concedido pela justiça brasileira é para poucos e privilegiados?
E o mais fascinante, é que não se ouve dizer que, essas CPI's ou conselhos e por vai, recorrem na justiça contra tal habeas corpus. Ao menos nunca ouvi dizer nada a respeito, e olha que sou um assíduo telespectador dos telejornais, e leitor assíduo de alguns meios eletrônicos de noticiários.
Mas o que me instiga, é que a constituição deixa claro que todos somos iguais como cidadãos e principalmente perante a justiça, mas a justiça prova a cada dia que não é igual para todos, e não vejo ninguém fazer nada para uma mudança radical.
Bota um trio elétrico na rua, e diz que é por uma causa qualquer, e todos logo estarão atrás, mas divulgue, chame, convoque a população para ir à frente do Senado, da Câmara dos Deputados e ate mesmo ao Palácio do Planalto, que dá no mesmo, para gritar e pedir ética, e detalhe que pensando bem acho que os nossos excelentíssimos parlamentares não sabem o significado exato, é só entrar no Wikipédia um dos sites de consultas mais utilizado no mundo virtual, mas para poupar o precioso tempo dos Senhores, aqui lhes digo:
"A palavra Ética é originada do grego ethos que significa modo de ser, caráter. Através do latim mos (ou no plural mores), que significa costumes, derivou-se a palavra moral. Em filosofia, Ética significa o que é bom para o indivíduo e para a sociedade.
Esse caso é apenas um entre tantos, pois nada se faz e ninguém é punido por mentir, subtrair bens públicos e ate mesmo usar de seu cargo para benefícios próprios. E o pior é que artistas, os jornais nos dizem para prestar atenção nas campanhas eleitorais, nas propostas e por ai vai, mas chegam lá fazem tudo que não queremos, e nada a nosso beneficio, e não tem como saber quem vale ou não nossa confiança, afinal não esta escrito na testa de ninguém.
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