10 de set. de 2009

Muito barulho por quase nada!

Revendo os últimos acontecimentos, a conclusão plausível é de que o mundo esta de cabeça para baixo, ou sou eu quem está.




Tanta coisa acontecendo na nossa política, na economia mundial que embora o nosso Presidente insista em dizer que é uma marolinha, e uma marolinha dessa arrasou boa parte do litoral asiático. E o melhor de tudo que a sociedade esta em estado de calamidade pública, e ninguém faz nada para que isso se reverta. Lembro-me dos caras pintadas, que invadiram as ruas pedindo um Impeachtman do nosso então Presidente Fernando Collor, vejo fatos históricos da época da ditadura, milhares de estudantes enfrentando a policia, a política em prol de estado novo, sem receios da violência, da tortura e da expulsão do próprio país.
Não que eu queira ver isso tudo novamente, mas que gostaria que nossos jovens tivessem 10% da força, da garra que nossos pais tiveram, ah! Isso eu queria.
Mas, no entanto vejo a pequena parcela da sociedade, que embora digam que não esta isolada, mas deixemos a hipocrisia de lado, é excluída, escangalhada e muitas vezes humilhada por sua ORIENTAÇÃO sexual, deixo bem claro a palavra orientação, pois vejo nas mídias ainda usarem opção, cada um com a sua claro.
Ainda insiste em organizar tal parada gay. Que há muito tempo deixou seu intuito de lado, não os organizadores, claro! Mas quem participa, devido a ter muita música alta, muito barulho e festa, confundem com uma "trance", isso aquelas festas que só tocam música eletrônica, a tal bate estaca. E desviam o foco, que era de ser para reivindicar direitos, e leis que favorecessem não somente uma parcela, mas toda a sociedade. Já que estamos sendo enquadrados numa visão de Aldous Huxley, onde somos condicionados a não beber, a não fumar, a não poder ter o direito de se relacionar com quem quiser, de ter ou não o próprio filho, e provavelmente o de ir e vir estamos quase perdendo.
Voltando, não é por causa das atuais atitudes políticas em que fizeram um bom papel, onde levantaram a economia interna, reestruturou uma parte da sociedade que vivia na linha da miséria, que alinhou a divida externa e por aí vai, que podemos apagar os erros e pecados cometidos por eles.
Se fosse por isso mesmo, poderíamos perdoar bandidos que, roubam, mas ajudam quem precisam, o pedófilo que estupra o filho do vizinho, mas participa de uma ação solidaria, do assassino da própria mãe, mas que ajudou a levantar e construir a escola do bairro que mora.
Nossas boas atitudes não apagam nosso passado negro, todos merecem uma segunda chance, não sei de onde surgiu isso, e nem quem disse, mas que se todos merecem ou não isso prova mais uma vez que não é para todos, assim como o sol, todos sabemos que nasceu para todos, mas que a sombra é somente para alguns.